Aperte o play para ouvir a mensagem

04 dezembro 2009

NOSSO CORPO E A SAÚDE

Nosso corpo é uma verdadeira máquina, formado por trilhões de células perfeitamente organizadas em tecidos e órgãos que diariamente executam uma perfeita sinfonia de funcionamento.

É comandado pelas glândulas que secretam hormônios e pelo sistema nervoso, que emite impulsos que permitem nosso pensamento, nossos movimentos, nossa respiração e funcionamento cardíaco.

Em sua grande maioria, nascemos com corpos perfeitos. Há, com certeza, aqueles que nascem com doenças, as chamadas doenças hereditárias ou aquelas adquiridas durante a gestação. Mas, esses, são a minoria.

Este corpo perfeito que recebemos é um verdadeiro presente de Deus, e deve ser tratado com respeito e cuidado.

Muito se fala dos cuidados com o corpo físico. É uma grande evolução para o ser humano, pois até meio século tal conhecimento era restrito aos profissionais de saúde.

Atualmente, muitos programas de televisão e rádio, e muitas revistas de grande circulação dedicam atenção à prevenção de doenças.

Hoje já se discute em família, entre amigos, entre colegas de trabalho, o que fazer para manter o organismo em melhor funcionamento.

Alimentação saudável e exercícios físicos estão entre os mais conhecidos itens, não faltando quem tenha uma receita pronta para ensinar aos amigos.

No entanto, apesar de um maior acesso ao conhecimento, em pleno século XXI, ainda vemos grande número de doenças causadas por hábitos errados de vida e de alimentação, e aquelas causadas por vícios.

Cabe a nós, que já temos tal conhecimento, difundi-lo e levá-lo a quem não o tem.

Cabe a quem tem o conhecimento ensinar e manter uma vida saudável na família, ensinando as crianças a cuidar de seu corpo, a manter hábitos saudáveis, a se gostar de verdade, sem os artifícios da vaidade excessiva.

Cabe aos pais zelosos a orientação aos filhos adolescentes para que se alimentem sem excessos e sem privações absurdas em nome da aparência. Para que evitem as drogas, o álcool, o cigarro, as noites insones.

Sem dúvida, esses pais que guiam seus filhos na estrada da vida devem ser o exemplo daquilo que ensinam, mudando seus hábitos e, realmente, vivendo de maneira mais saudável.

Cabe aos educadores, nas escolas, ensinar e dar o exemplo, a respeito dos cuidados para com a saúde.

É responsabilidade, também, do poder público, campanhas que falem sobre a prevenção de doenças, e o acesso a exames preventivos. Mas, de nada adiantam tais medidas se cada pessoa, isoladamente, não quiser se cuidar.


Agradeçamos a Deus, diariamente, esta máquina perfeita e maravilhosa que é nosso corpo, mais precisa do que qualquer máquina que a tecnologia humana já tenha criado.

E, em agradecimento, cuidemos deste corpo, de forma a termos saúde para atingir nossos objetivos pessoais e espirituais, e para que vivamos mais tempo e com mais energia para cuidar de nossos amores.
Colaborador: Júnior Carvalho

VOCÊ SABIA?

Como Reagimos ao Parar de Fumar?
20 minutos – Pressão arterial e freqüência cardíaca voltam ao normal.
8 horas - (CO) e (O2) voltam ao normal.
24 horas – Começa a reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio.
48 horas – Terminações nervosas começam a se regenerar.
72 horas – Respiração fica mais fácil (Brônquio relaxamento), aumenta a capacidade pulmonar.
2 a 3 meses - Aumenta e facilita a circulação sanguínea (Caminhar toma-se mais fácil).
1 a 9 meses – Diminuição da tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar, movimento ciliar brônquico volta ao normal, limpando os pulmões. Aumentando assim a capacidade física.
1 ano - O imenso risco de doenças cardíacas coronarianas, cai para metade de quando se era um fumante habitual.
5 anos – A possibilidade de desenvolver um câncer de pulmão cai pela metade.
5/10 anos - O risco de um derrame cerebral é o mesmo de quem nunca fumou, o risco de câncer de boca, garganta e esôfago também.
10 anos - A morte por câncer de pulmão toma-se similar a dos não fumantes. As células pré-cancerosas são substituídas. reduz-se a quase zero os riscos de câncer na boca, garganta, esôfago.

PERDÃO E AUTOPERDÃO

Toda vez em que a culpa não emerge de maneira consciente, são liberados conflitos que a mascaram, levando a inquietações e sofrimentos sem aparente causa.
Todas as criaturas cometem erros de maior ou menor gravidade, alguns dos quais são arquivados no inconsciente, antes mesmo de passarem por uma análise de profundidade em torno dos males produzidos, seja de referência à própria pessoa ou a outrem.
Cedo ou tarde, ressumam de maneira inquietadora, produzindo mal-estar, inquietação, insatisfação pessoal, em caminho de transtorno de conduta.
A culpa é sempre responsável por vários processos neuróticos, e deve ser enfrentada com serenidade e altivez.
Ninguém se pode considerar irretocável enquanto no processo da evolução.
Mesmo aquele que segue retamente o caminho do bem está sujeito a alternância de conduta, tendo em vista os desafios que se apresentam e o estado emocional do momento.
Há períodos em que o bem-estar a tudo enfrenta com alegria e naturalidade, enquanto que, noutras ocasiões, os mesmos incidentes produzem distúrbios e reações imprevisíveis.
Todos podem errar, e isso acontece amiúde, tendo o dever de perdoar- se, não permanecendo no equívoco, ao tempo em que se esforcem para reparar o mal que fizeram.
Muitos males são ao próprio indivíduo feitos, produzindo remorso, vergonha, ressentimento, sem que haja coragem para revivê-los e liberar-se dos seus efeitos danosos.
Uma reflexão em torno da humanidade de que cada qual é possuidor permitir-lhe-á entender que existem razões que o levam a reagir,quando deveria agir, a revidar, quando seria melhor desculpar, a fazer o mal, quando lhe cumpriria fazer o bem...
A terapia moral pelo autoperdão impõe-se como indispensável para a recuperação do equilíbrio emocional e o respeito por si mesmo.
Torna-se essencial, portanto, uma reavaliação da ocorrência, num exame sincero e honesto em torno do acontecimento, diluindo-o racionalmente e predispondo-se a dar-se uma nova oportunidade, de forma que supere a culpa e mantenha- se em estado de paz interior.
O autoperdão é essencial para uma existência emocional tranqüila.
Todos têm o dever de perdoar--se, buscando não reincidir no mesmo compromisso negativo, desamarrando- se dos cipós constringentes do remorso.
Seja qual for a gravidade do ato infeliz, é possível repará-lo quando se está disposto a fazê-lo, recobrando o bom humor e a alegria de viver.
...
Em face do autoperdão, da necessidade de paz interior inadiável, surge o desafio do perdão ao próximo, àquele que se tem transformado em algoz, em adversário contínuo da paz.
Uma postura psicológica ajuda de maneira eficaz e rápida o processo do perdão, que consiste na análise do ato, tendo em vista que o outro, o perseguidor, está enfermo, que ele é infeliz, que a sua peçonha caracteriza-lhe o estado de inferioridade.
Mediante este enfoque surge um sentimento de compaixão que se desenvolve, diminuindo a reação emocional da revolta ou do ódio, ou da necessidade de revide, descendo ao mesmo nível em que ele se encontra.
O célebre cientista norte-americano Booker T. Washington, que sofreu perseguições inomináveis pelo fato de ser negro, e que muito ofereceu à cultura e à Agricultura do seu país, asseverou com nobreza: Não permita que alguém o rebaixe tanto a ponto de você vir a odiá-lo.
Desejava dizer que ninguém deve aceitar a ojeriza de outrem, o seu ódio e o seu desdém a ponto de sintonizar na mesma faixa de inferioridade.
Permanecer acima da ofensa, não deixar-se atingir pela agressão moral constituem o antídoto para o ódio de fácil irrupção.
Sem dúvida, existem os invejosos, que se comprazem em denegrir aquele a quem consideram rival, por não poderem ultrapassá-lo; também enxameiam os odientos, que não se permitem acompanhar a ascensão do próximo, optando por criar-lhes todos os embaraços possíveis; são numerosos os poltrões que detestam os lidadores, porque pensam que os colocam em postura inferior e se movimentam para dificultar-lhes a marcha ascensional; são incontáveis aqueles que perderam o respeito por si mesmos e auto-realizam-se agredindo os lidadores do dever e da ordem, a fim de nivelá-los em sua faixa moral inferior...
Deixa que a compaixão tome os teus sentimentos e envolve-os na lã da misericórdia, quanto gostarias que assim fizessem contigo, caso ainda te detivesses na situação em que eles estagiam.
Perceberás que um sentimento de compreensão, embora não de conivência com o seu erro, tomará conta de ti, impulsionando-te a seguir adiante, sem que te perturbes.
Sob o acicate desses infelizes, aos quais tens o dever de compreender e de perdoar, porque não sabem o que fazem, ignorando que a si mesmos se prejudicam, seguirás confiante e invencível no rumo da montanha do progresso.
Ninguém escapa, na Terra, aos processos de sofrimento infligido por outrem, em face do estágio espiritual em que se vive no Planeta e da população que o habita ainda ser constituída por Espíritos em fases iniciais de crescimento intelecto-moral.
Não te detenhas, porque não encontres compreensão, nem porque os teus passos tenham que enfrentar armadilhas e abismos que saberás vencer, caso não te permitas compartilhar das mesmas atitudes dos maus.
Chegarás ao termo da jornada vitoriosamente, e isso é o que importa.
O eminente sábio da Grécia, Sólon, costumava dizer que nada pior do que o castigo do tempo, referindo-se às ocorrências inesperadas e inevitáveis da sucessão dos dias. Nunca se sabe o que irá acontecer logo mais e como se agirá.
Dessa forma, faze sempre todo o bem, ajuda-te com a compaixão e o amor, alçando-te a paisagens mais nobres do que aquelas por onde deambulas por enquanto.
...
Perdoa-te, portanto, perdoando, também, ao teu próximo, seja qual for o crime que haja cometido contra ti.
O problema será sempre de quem erra, jamais da vítima, que se depura e se enobrece.
Pilatos e Jesus defrontaram-se em níveis morais diferentes.
A astúcia e a soberba num, a sua glória mentirosa e a sua fatuidade desmedida.
A humildade real, a grandeza moral e a sabedoria profunda no outro, que era superior ao biltre representante do poder terreno de César.
Covarde e pusilânime, Pilatos não lhe viu culpa, mas não o liberou, porque estava embriagado de ilusão sensorial, lavando as mãos,em torno da Sua vida, porém, não se liberando da responsabilidade na consciência.
Estóico e consciente Jesus aceitou a imposição arbitrária e infame,deixando-se erguer numa cruz de madeira tosca, a fim de perdoar a todos e amá-los uma vez mais, convidando-os à felicidade.
Perdoa, pois, e autoperdoa-te!
Colaborador: Júnior Carvalho