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21 dezembro 2008

Natal é Paz na Terra

Paz na terra, entre todos os homens de boa vontade.
Paz àquele que anseia crescer, evoluir, entender.
Paz àquele que deseja em cada pensamento, em cada atitude, se melhorar.
Paz àquele que mergulha, dentro do próprio ser, a busca de entendimento, de aceitação.
Paz àquele que estende a mão a procura de bênçãos.
Paz àquele que abençoa com alegria e pureza de coração.
Paz àquele que em um sorriso traz calma, tranqüilidade, equilíbrio.
Paz àquele que procura ensinamentos e que através do pensamento, neste momento único em que todos os homens se irmanam, ao dobrar dos sinos, esteja em oração.
Paz àqueles que abrem seus corações em luzes puras, amorosas, magneticamente salutares, que envolvem a terra e permitem, neste raro momento, que ela brilhe, suspensa no espaço, girando em tons azuis, iluminando todo o infinito, abrandando aflitos...
Paz enfim Senhor, a todos os seres que habitam este universo e que rimam amor e dor...
Que a luz se faça e que refaça em todos os homens a fé renovadora,a força e a coragem, a inteligência, a razão.
Que os homens se irmanem na escalada da perfeição.
Que se unam em pensamento todos os de boa vontade.
E que nesta noite busquem a Paz.
FELIZ NATAL!!!

12 agosto 2008

BREVE HISTÓRICO DO ESPIRITISMO







Natureza e Finalidade da Doutrina Espírita



O Espiritismo é a ciência que trata da origem, natureza e destino dos espíritos e sua relação com o mundo material. Revelado pelos espíritos, tem origem transcendente e divina.

Os conceitos e ensinamentos filosóficos decorrentes dos fatos científicos das manifestações de além túmulo têm consequências morais, levando a criatura a uma religiosidade íntima e exterior. Tais proposições ético-comportamentais e conceitos filosófico-morais, condiciona a criatura ao entendimento de onde vem, para onde vai, porque se encontra na Terra e qual as razões da dor e do sofrimento.
Equacionadas e resolvidas as questões capitais, a consolação refrigera a alma e aponta o rumo da felicidade.
O Consolador Prometido
Jesus, o divino poeta do amor e do bem, em o evangelho de João, capítulo 14, versículos 15 a 17 e 26 diz: "Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro consolador, o paráclito para que fique convosco eternamente. O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas quanto a vós conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito".
O Espiritismo, como a terceira revelação de Deus à Humanidade, vem concluir a tarefa iniciada com Moisés e elaborada por Jesus. Diversos conceitos que não poderiam ser apresentados então, o foram dezoito séculos depois, relembrando todo o edifício cristão esquecido ou deturpado pelos interesses humanos.
Hippollyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
Nasceu no dia 3 de outubro de 1804 na cidade de Lyon, França às 19 horas, filho de Jean Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Duhamel.
No ano de 1814 foi matriculado na escola de João Henrique Pestalozzi, na cidade de Yverdum, Suíça. Pestalozzi é considerado o pai da pedagogia moderna, influenciado pelas idéias de Jean Jacques Rousseou, filósofo e escritor suíço.
Em 1823 o jovem Rivail então com 18 anos já residia em Paris, onde começou seu trabalho como pedagogo, escritor, tradutor e livre pensador.
Logo, suas produções pedagógicas sobressaíram-se e seu nome foi conhecido em todo o país.
Associou-se à Sociedade de Magnetismo de Paris, onde se estudavam as teorias e máximas sobre o magnetismo animal ou mesmerismo, de Franz Anton Mesmer, médico austríaco.
Casou em 1831 com a professora Amélie Gabriele Boudet, miniaturista e pintora.
A partir de 1854 começou a ouvir sobre os fenômenos das mesas girantes, às quais, em 1855 presenciou atenciosamente.
Breve histórico do Espiritismo.
No ano de 1848, dia 31 de março, precisamente, na cidade de Hydesville, no condado de Wayne, estado de Nova York, EUA, na casa da família FOX, ouviram-se batidas e sons vindos da essência mesma dos móveis e paredes. A certa altura, uma das filhas do casal pediu, inadvertidamente, que os sons seguissem o ritmo que ela imprimia a algumas batidas com a mão ao móvel, ao que seguiu-se o mesmo ritmo e número.
Logo, logo, estabeleceram um código, com o qual, as batidas responderam a inúmeras perguntas que lhe foram feitas pelas mais de trezentas pessoas da vizinhança que foram chamadas para testemunhar o fato.
A partir daí, onde as meninas Fox iam, os fenômenos as acompanhavam. As comunicações de além túmulo, portanto, deram início por iniciativa exclusiva dos próprios espíritos, foram eles quem evocaram os homens.
Verificou-se que a peculiaridade perceptiva ou sensorial das filhas do casal americano, outras pessoas também possuiam e, com isso, alastrou-se como que epidemicamente pela América do Norte nos saraus onde as pessoas reuniam-se, desde a aristocracia até a plebe, para conversar com os "mortos" ou as almas dos homens que haviam vivido na terra, denominados aqueles fenômenos como a dança das mesas.
No início da década de 50 do século XIX, os fenômenos foram exportados para o velho mundo.
Havia em Paris, um eminente pedagogo e poliglota, escritor e estudioso do magnetismo de F. A Mesmer, de nome HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL, nascido a 03/10/1804 e que desde jovem, saído da escola do pai da pedagogia moderna na Suiça, J. H. Pestalozzi, fez parte do cenário cultural e intelectual Francês, influenciando no estudo da língua e nas técnicas de ensino.
Como os fenômenos das mesas fossem uma praga, alguns de seus amigos disseram-lhe, em fins de 1854, que não só movimentavam-se os objetos, mas estes respondiam a questões inteligentes. O professor Rivail, bom senso puro, disse não poder acreditar, porque os móveis não tinham cérebro para raciocinar, o movimento, até poderia aceitar, por estar na ordem do magnetismo e da física, contudo não poderia admitir as respostas intelectuais.
Em meados de 1855 seus amigos instaram de tal forma que presenciasse uma das sessões semanais que não pôde furtar-se, indo participar de uma em maio desse mesmo ano.
Durante a sessão, o pedagogo francês verificou que, por trás de todo o excepcional que a mística humana cria, havia algo maior, superior e com finalidades progressistas.
A partir daí o professor Rivail tornou-se assíduo participante, colhendo anotações e catalogando as perguntas e respostas obtidas, de tal forma que seguissem uma ordem de idéias e uma sucessão de conclusões progressivas.
No ano de 1856, mês de junho, o professor obteve uma comunicação particular - aqui havia-se aperfeiçoado o método das comunicações para serem mais rápidas e objetivas - de um espírito que dizia ter vivido com ele vários séculos atrás, ali mesmo nas antigas Gálias, sendo eles druidas. Na ocasião o nome que utilizava era Allan Kardec.
Assim, no ano de 1857, dia 18 de abril, às 10h apareceu na livraria DENTU, no Palácio Real, um livro chamado O Livro dos Espíritos, assinado por um desconhecido Allan Kardec. O prof. Rivial utilizou o pseudônimo para não influenciar a aceitação do conteúdo pelo autor que o consignava. Assim iniciou-se o Espiritismo, palavra nova criada pelo codificador Allan Kardec para designar a nova ordem de idéias.
A influência do Espiritismo sobre a sociedade é passiva, apresentando uma proposta sadia e otimista de viver e agir.
A Doutrina Espírita está estabelecida sobre os princípios básicos:
· crença em Deus;
· na imortalidade da alma;
· na pluralidade dos mundos habitados;
· na reencarnação;
· na comunicabilidade dos espíritos.

Os livros básicos do Espiritismo são:
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Editado em abril de 1857, contém a filosofia espírita, com 1019 perguntas formuladas por Allan Kardec aos nobres espíritos desencarnados, como São Luiz, São Vicente de Paulo, Erasto, o Espírito da Verdade entre outros. As respostas obtidas sobre assuntos dos mais variados, quais sejam: afeições que certos espíritos votam a algumas pessoas(484); encarnação em diferentes mundos(172); direito de propriedade, roubo(880); que é Deus?(1)... É fundamental o conhecimento desta obra a todos os que queiram aprofundar-se no estudo do ESPIRITISMO.
O LIVRO DOS MÉDIUNS
Esta obra, lançada em janeiro de 1861, trata da ciência Espírita, a parte prática da doutrina, o contacto com o mundo invisível, subjetivo, imaterial. É um tratado da fenomenologia mediúnica com sérias advertências e estudos acerca do intercâmbio com os "mortos". Ninguém que queira exercer a mediunidade, pode eximir-se de conhecer tal livro, sob pena de mau direcionar suas possibilidades mediúnicas ou paranormais. Aborda a formação de médiuns; a obsessão; o laboratório do mundo invisível; as aparições; das sociedades espíritas...
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Lançado em abril de 1864, estuda as máximas de Jesus, em todos os seus temas, desdobrado por inúmeras mensagens espirituais comentando a excelência do pensamento, da vida e dos atos do Filho de Deus. O ensino moral, enfocado especialmente, consola e faculta paz a quantos lhe compulsam as páginas iluminadas. As bem-aventuranças, as parábolas, as promessas e as revelações, todas são comentadas à luz da Revelação Espírita. Acende nova luz na religiosidade dos corações ansiosos por identificar-se com o Mestre e vivê-lo diariamente.
O CÉU E O INFERNO
Datado o seu lançamento de Agosto de 1865, realiza o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal para a vida espiritual, as penalidades e recompensas futuras, os anjos e demônios, as penas, etc... O céu, o inferno, o purgatório, são estudados racionalmente, levando a conclusões claras e precisas da justiça de Deus. Contém ainda, em sua segunda parte, uma coletânea de mensagens de além túmulo, exemplificando as diversas categorias de espíritos e seus estados após a morte física. Merece acurada leitura, senão estudo, com o objetivo de aclarar inúmeras questões seculares acerca de assuntos tão controvertidos como os demônios e o inferno.
A GÊNESE
Publicado em janeiro de 1868, compreende um estudo profundo da GÊNESE, dos "milagres" e das "predições", sob a luz do conhecimento espírita e as leis que revela. Aborda temas como: os seis dias; sucessão dos mundos; cataclismos futuros; raça adâmica; perda do paraíso; etc. Dos milagres trata: A filha de Jairo; o Cego de nascença; a Estrela dos Magos; o Beijo de Judas; transfigurações... Os que desejem esclarecer-se, devem dedicar-se à sua leitura, buscando a clareza das conclusões do codificador sob a orientação dos nobres espíritos do bem.

14 julho 2008

A paixão...ah...a paixão...

A paixão, meu amigo, é uma febre efêmera resultado de uma reação bioquímica, que como qualquer outra reação é temporária. É uma emoção anfetamínica. Em linguagem mais psicológica, podemos dizer que é um fenômeno de projeção onde nos apaixonamos por nossa contraparte idealizada na outra pessoa. É tão só um deslumbramento passageiro. Eu já superei tais infantilidades psicológicas. Apaixonar-se na origem da palavra grega significa estar submetido a algo ou a alguém de maneira que não somos mais senhores de nós mesmos. Deus me livre de tão triste situação! Sou livre e por isso não preciso me apaixonar, só o amor é verdadeiro, a paixão é uma ilusão que deve ser vencida. Os especialistas já dizem que a paixão é passageira e que não tarda mais que dois ou três anos para cessar por completo, por que perder tempo com tal coisa?
Que saco! Sempre escuto algumas pessoas falarem assim. Na verdade eu nunca acreditei tanto nessas palavras, parece que estou lendo um dicionário ou um manual de patologias psíquicas para falar de um fenômeno de natureza tão oposta. É como colocar um narrador de futebol para traduzir uma sinfonia de Mozart.
Sempre me intrigou o fato de que se o princípio que rege as paixões é falso, por que então ele existe na natureza? Por que permite Deus que nos apaixonemos? Allan Kardec não deixou isso passar despercebido e mais uma vez me surpreendeu. O Espiritismo, quando o conheci, que se me desvendava uma Doutrina tão racional, em minha expectativa teria uma opinião próxima a do primeiro parágrafo, mas vejamos o que Kardec pergunta e qual a resposta dos Espíritos em O Livro dos Espíritos:
907. Será substancialmente mau o princípio originário das paixões, embora esteja na Natureza?
“Não; a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal.”

Que maravilha de resposta! O princípio que origina as paixões foi colocado em nós para o bem. Não é apenas uma trama cruel de nossos genes ou uma armadilha psicológica. É bem verdade que a paixão, assim como todos os sentimentos, tem uma fundamentação biológica. O corpo humano é um complexo concebido para manifestar as possibilidades do ser espiritual, assim como responde ao comando mecânico de nossa vontade, é preparado para responder emocionalmente de forma que os hormônios desencadeiam uma série de reações que conhecemos muito bem quando estamos com raiva, ou quando estamos apaixonados.
Também é verdade dizer que ao nos apaixonarmos projetamos nossas necessidades e expectativas no outro, de forma que o outro se torna a ilusão do que sonhávamos para atender nossas necessidades e caprichos. Mas a paixão só é destruidora para as almas inferiores porque as pessoas desequilibradas não conseguem ter domínio sobre a paixão e usufruir dela moderadamente. A paixão, assim como qualquer outra coisa, torna-se-lhes um fator de desequilíbrio.
908. Como se poderá determinar o limite onde as paixões deixam de ser boas para se tornarem más?
“As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós mesmos, ou para outrem”
Diria que o desequilíbrio é uma criação do nosso ego e não está necessariamente no princípio que gera a paixão. A paixão é em princípio o deslumbramento, o interesse, o fascínio e a admiração. É uma sensação de sentir que algo ou alguém é especial e que há uma magia em torno deste algo ou alguém e esta magia nos mantém cativados e ligados a este ser ou objeto. Está relacionada com uma sensação de incompletude que impulsiona a humanidade ao progresso, se o ser humano fosse completo e acabado ele não se apaixonaria por nada. É a incompletude que o faz buscar algo e/ou alguém que lhe dê alguma compensação emocional. É por isso que dizem os Espíritos que o princípio das paixões foi colocado no homem para o seu bem e a paixão o tem feito realizar grandes coisas em benefício do seu progresso:
As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, deixa que elas o dirijam, cai o homem nos excessos e a própria força que, manejada pelas suas mãos, poderia produzir o bem, contra ele se volta e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural. O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer.

O que combatem os Espíritos é a situação em que a paixão fortalece nossa natureza animal e nos distancia da natureza espiritual. Quando a paixão é direcionada para um ideal nobre, para uma grande realização, ela é sempre positiva, o problema é que ela tem sido usada apenas para a realização de nossos interesses mesquinhos e egoístas.
Mas estamos no dia dos namorados, o que você leitor quer saber é se essa paixão dos namorados é boa ou ruim, verdadeira ou falsa; se devemos ou não nos deixar levar por ela ou fazer como anuncia o primeiro parágrafo. Eu respondo. Ela é falsa, mas se deixe levar por ela mesmo assim. Aliás, de certa forma, tudo aqui é falso meu amigo! O que você acha que é real? Todo mundo sabe que a paixão passa um dia e que, sobre a pessoa por quem nos apaixonamos, projetamos nossas ilusões e é muito provável que o outro não corresponda plenamente a essas expectativas causando-nos desilusão.
As ilusões existem por uma razão. Elas não estão aí apenas para nos despistar. A ilusão é um esboço mal feito da realidade porque não conseguimos ainda enxergar a realidade. Ainda somos seres inferiores e incompletos, não podemos compreender plenamente a vida em sua essência espiritual mais pura. A matéria exerce um papel fundamental em nossa caminhada evolutiva, permitindo que gradualmente conheçamos as verdades espirituais. Se não fossem as ilusões não descobriríamos a realidade. Como distinguir as coisas sem contrastes? O que é a ilusão se não o contraste que nos permite distinguir a realidade? Exemplificando, é como se eu lhe mostrasse a foto de uma amiga minha, você fará uma idéia de como ela é melhor do que outra pessoa a quem eu apenas a descrevi com palavras, mas só eu sei de fato como ela é porque eu a conheço pessoalmente. Se eu te peço pra buscá-la no aeroporto, provavelmente você a encontraria mais rápido do que alguém que não viu a foto. Assim, apesar da imagem da foto não ser a realidade, ela foi útil e te ajudou a conhecer a realidade e encontrar minha amiga mais facilmente. Você pode até se decepcionar e achar que ela era mais bonita na foto, pode até nem querer encontrá-la com medo que isso aconteça e permanecer apaixonado pela foto, isso sim seria uma distorção e uma fuga da realidade. Há pessoas que preferem viver sempre apaixonadas e fogem de um relacionamento sempre que se deparam com a realidade, são ainda imaturas espiritualmente e não entenderam ainda a finalidade das ilusões.
Vivemos em um mundo de ilusões, temos uma imagem ilusória de quem somos e uma imagem ainda mais ilusória de quem é o outro, mas se não nos interessarmos por essas ilusões, como descobriremos um dia a verdade? Se a vida é uma ilusão devo por isso perder meu interesse pela vida? A ilusão, meus amigos, é só uma das facetas da realidade porque no universo só existe a realidade e se criamos ilusões, de alguma forma elas são reais e necessárias porque nós as criamos.
A paixão se metamorfoseará em amor quando existir uma relação equilibrada, a paixão sonha em transformar-se em amor, porque é o amor que dá sentido à vida e é a razão e o alimento da própria vida. Assim não há problema se você se apaixona pela bela moça desconhecida. Não precisa se sentir inferior ou culpado por apaixonar-se por alguém que nem conhece direito. Se você conhecesse direito não se apaixonaria mesmo, porque quando conhecemos bem alguém já não há espaço para nos iludirmos. Mas lembre-se do que dizem os Espíritos, devemos manter controle sobre a paixão para que ela não nos domine e dê vazão às nossas psicoses, neste caso ela se tornará patológica, é o caso dos que se apaixonam todos os dias por uma pessoa diferente ou que perdem os limites da razão, da civilidade e até da legalidade para submeter o outro às suas fantasias.
A atração física é um processo natural e biológico. Não é pecado. Se você não sente nenhuma atração física pelo sexo oposto isto pode ser patológico, você pode está sob algum recalque ou repressão psicológica causada por algum trauma ou desilusão passada, algum abuso ao qual foi submetido (a), ou talvez tenha algum problema hormonal que comprometeu suas funções biológicas, é bom procurar um especialista. A maioria das vezes que um homem se aproxima de uma mulher, e vice versa, isso ocorre por um interesse físico, mas nos dias atuais isso não garante que o outro fique ao seu lado. A maioria dos religiosos se sentem culpados por sentirem atração física por outra pessoa e vivem lutando contra isso. O desejo reprimido se torna patológico e pode virar distúrbio no futuro. O ideal é encarar o processo com naturalidade. Se sentimos atração, ótimo!, isso quer dizer que estamos vivos e saudáveis, o que faremos com isso, é uma questão de princípios. Para as pessoas mais vividas basta uma primeira conversa para saber se a moça ou rapaz são apenas uma carinha bonita ou se tem algum tutano.
Outro fato interessante é que depois de viver muitas paixões e descobrir que beleza física, caráter e inteligência dificilmente andam as três juntas, as pessoas descobrem que mais vale abdicar de certos padrões rígidos de beleza e privilegiar o caráter e inteligência, isso, claro, se se tratar de uma pessoa de bom caráter e com um mínimo de inteligência. Até porque a beleza é corroída pelo tempo enquanto as outras características se fortalecem com ele. Você quer saber se está escolhendo a pessoa certa? Imagine-se velho ao lado desta pessoa, sem beleza e sem glamour e pergunte-se se você suportaria estar ao lado dela assim mesmo. Se a resposta for não, então pule fora! É interessante também que nos deixamos seduzir porque o outro alimenta nossas expectativas e ilusões. Sobre este aspecto, outra coisa que aprendemos com o tempo é a não nos iludirmos com palavras bonitas e juras de amor eterno e estar mais atento para as atitudes do ou da pretendente. Não é um bom sinal quando as atitudes contrariam o que dizem as palavras.
Eu queria propor uma reflexão aos defensores das máximas do primeiro parágrafo. Apenas quero refletir sobre o motivo real que os levaram a pensar assim. Muitos dos que dizem evitar ou fugir das paixões no fundo fogem da vida e de vivenciar emoções sobre as quais não tem controle. São medrosos e tem baixa estima e baixa tolerância a frustração e aí ficam com esse discurso intelectualoide, fingindo ser inabaláveis e estarem acima da carne seca.
Acham que por evitarem as paixões evitarão também frustrações e sofrimentos. Vivem uma vida insípida e sem graça, eles não desistiram apenas de se apaixonar por alguém, mas desistiram de se apaixonar pela vida. Depois de quebrar a cara algumas vezes as pessoas geralmente endurecem seus corações e dizem que não vão mais se apaixonar, mas basta assistir uma comediazinha romântica para ficar dando suspiros e escondendo as lágrimas. Todos sonhamos com um final feliz! Destes bem caretas e previsíveis.
Afinal, existe coisa menos original que a paixão? Sim, é sempre a mesma estória que se repete, não é nada original, ela parece brega e superada, ela inspira canções e histórias que parecem todas iguais e que no final acabam com um casal apaixonado que viveu feliz para sempre, e apesar de brega e pouco original, nada consegue se manter na moda por tanto tempo. A indústria cinematográfica e a mídia exploram essa nossa necessidade para vender seus produtos. Lembre, a paixão existe por nossa incompletude, por nosso anseio de progresso que nos leva a buscar uma simetria que ainda não existe no campo do nosso sentimento. O sonho de nos completarmos projeta-se no mundo e nas pessoas fazendo-nos apaixonarmos, desistir de se apaixonar é desistir de progredir é desistir de sonhar.
Outro fator fundamental para a nossa saúde psíquica é que precisamos viver emoções. Como diz Roberto Carlos: “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”, me desculpem se estou ficando meio brega, mas se estou falando de paixão tenho licença para sê-lo. Viver é aprender com as emoções. Afinal, o que todos queremos é ser felizes e felicidade é um sentimento, como você vai aprender a “se sentir feliz” se você se priva de sentir qualquer coisa. As pessoas frustradas ficam congeladas emocionalmente, tornam-se loucas ou psicopatas. Quando nos permitimos viver uma paixão estamos nos permitindo sonhar e o sonho não te dá garantias de que se realizará, o sonho só te dá esperanças. Temos medo de ter esperanças e nos decepcionarmos e assim preferimos ser pessimistas e dizer: “eu não preciso de sonhos e ilusões”.
Admiro, sobretudo, as pessoas mais experientes que apesar de terem passado por muitas desilusões amorosas são capazes de se apaixonar novamente. Não inexperientemente como na adolescência, mas sem perder a magia e a esperança. Eu mesmo sou um grande apaixonado. Enquanto escrevo estas palavras toca aqui o CD do espanhol Luis Miguel, romantíssimo! E é claro que também tenho uma musa inspiradora para escrever assim sobre a paixão. Como eu poderia escrever assim se não fosse um apaixonado? Sou do tipo que ainda manda flores e que já varou noites escutando músicas românticas, mas que no outro dia está de pé com os pés no chão sem perder o senso prático da vida. Mas antes de tudo sou um apaixonado pela vida e me divirto com cada desilusão como se assistisse uma virgem que despe cada um dos seus véus em uma dança sensual. As ilusões são véus que tornam a verdade mais sensual e misteriosa.

Breno Henrique de Sousa
*Membro da Federação Espírita Paraibana e do Núcleo Espírita Eurípedes Barsanulfo.

O que é ser espírita?

Ser espírita é, antes de qualquer coisa, ser também ecumênico.
Quando Kardec diz que o Espiritismo tem por objetivo, além da nossa indelegável evolução espiritual, ajudar na formação de UMA NOVA SOCIEDADE ele não diz, em hipótese alguma, que devamos converter pessoas ao Espiritismo para que então, a partir daí, tenhamos um mundo maravilhoso.
O objetivo espírita é muito maior (maior mesmo!) que simplesmente converter pessoas. Na verdade, o espiritismo pretende cooperar na construção de uma sociedade igualitária, justa e fraterna, qualquer que seja a denominação religiosa do destinatário de nossas mensagens.
Eis, em síntese, a essência do conteúdo filosófico espírita.
Recordamo-nos, agora, de uma palavra essencialmente bíblica: ebenézer. Ebenézer é a expressão hebraica para “pedra de socorro”, uma pedra que foi colocada no chão pelo médium Samuel, entre as cidades de Mispa e Sem, após a vitória triunfante dos israelitas sobre os filisteus (I Samuel 7:7-17), ´marcando o território´ da vitória recém obtida.
O movimento espírita pode, hoje, bradar o mesmo que Samuel: após tantas pedradas de incompreensão das centenas de teólogos e religiosos do século XX acerca da Doutrina dos Espíritos, devemos dizer a nós mesmos: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Atualmente, as verdades espirituais podem ser debatidas sem subterfúgios e desculpas.
Neste sentido, a Doutrina dos Espíritas, neste mundo cada vez mais maluco e de respostas ´enlatadas´, tem sido também nossa pedra de socorro no caminho do progresso e de nossa vitória espiritual.

Matéria: Izozulo

02 junho 2008

Vaticano admite que pode haver vida fora da Terra


Assimina Vlahou
De Roma, para a BBC Brasil
O diretor do observatório astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens."

Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o diretor do observatório conhecido como Specola Vaticana.

"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.

Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.

"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar tambem de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele tambem faria parte da criação."

Perspectiva Na opinião do astrônomo do Vaticano, pode haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles.

"É possível que existam. O universo é formado por 100 bilhões de galáxias, cada uma composta de 100 bilhões de estrelas, muitas delas ou quase todas poderiam ter planetas", afirmou Funes. "Como podemos excluir que a vida tenha se desenvolvido também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos."

Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".

Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja.

"Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.

"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."

Ateísmo

Na visão do religioso, estudar astronomia não leva necessariamente ao ateísmo.

"É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão atéia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia."

Diretor da Specola Vaticana desde 2006, padre Funes lembrou na entrevista que astrônomos do Vaticano fizeram importantes descobertas como o "raio verde", o rebaixamento de Plutão e trabalhos em parceria com a Nasa, por meio do centro astronômico do Vaticano em Tucson, nos Estados Unidos.

A sede do observatório do Vaticano se localiza em Castelgandolfo, cidade próxima de Roma, onde fica situado o palácio de verão do papa, desde 1935.

O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos.

05 maio 2008

Glossário de Termos Paranormais

Alavanca parapsíquica - Fenômeno vulgarmente denominado de levitação causada por processos mediúnicos. Consiste em redistribuir o peso do corpo a ser levitado pelos presentes, de forma proporcional à capacidade mediúnica de cada um.
Alma - (do latim: anima). O Espírito ou parte do Espírito encarnado em um corpo. Espírito que anima o corpo. Princípio vital dos seres zoológicos.
Anabiose - (do grego: aná - ausência + bios - vida ? anabiósis - ressurreição). Estado preagônico em que o paciente retorna à vida, com ou sem se lembrar do ocorrido.
Aparição - Nome dado por W. Crookes às materializações de Espíritos visíveis por todos.
Aparições luminosas - São as que queimam o ectoplasma em seu entorno, moldando-se com uma luminosidade capaz de distinguir sua aparência e conformações.
Aura - (do latim: aura - aragem. Sgdo. Virgílio: "o resplendor do ouro"). Emanação de energia dos corpos biológicos. Eqüivale ao efeito corona.
Atoxinia - (de a + toxina + ia). 1.Absorção de venenos em estado paranormal, sem prejuízos para quem o ingira. 2. Fenômeno comum em transes de "terreiro" onde o médium, durante este seu estado, ingere grande quantidade de bebida etílica e, após ele, não apresenta, sequer, vestígios da ingestão.
Automatismo mediúnico - mediunidade em que a ação do participante é inconsciente. Ele é dito motor na psicografia e vocal na psicofonia.
Batedor - ( de bater). Espírito que realiza fenômenos de efeitos físicos.
Bicorporeidade - Desdobramento psíquico que permite se veja o sensitivo em dois lugares.
Campo - (do latim: campus). Zona de ação de uma fonte produtora de fenômenos.
Candomblé - (do iorubá). 1. Festa de terreiro, como a prática de macumba, onde se cultua o mediunismo, tendo ritualística própria. 2. Princípio religioso dos Orixás.
Cargas psíquicas - 1. Vibrações mentais ou sentimentais que transmitem ao semelhante reações diversas em função do que pense ou sinta o emissor. 2. Energia quântica das radiações parapsíquicas de uma pessoa.
Carma - (do sânscrito: karma). Destino.
Clariaudiência - (do latim: clarus - claro + audio - escuta). Percepção extra-sensorial onde o sensitivo (clariaudiente) capta sons distantes que não lhe chegam aos ouvidos ou os escuta durante desprendimentos.
Clarividência - (do latim: clarus - claro + videns - ver). Percepção extra-sensorial que permite o sensitivo (clarividente) ver dentro de recipientes opacos e à distância, cenas cujas imagens não lhe chegam à retina dos olhos.
Cognição - (do latim: cognitionem). Faculdade do conhecimento daquilo que a memória não registra. Esses fenômenos são ditos cognitivos. Envolvem a premonição, antes da ocorrência e posmonição, após.
Demônio - (do grego: daimón). 1. No politeísmo, gênio inspirador das criaturas humanas. 2. No sentido de diabo, define o gênio do mal.
Diabo - (do grego: diábolo). 1. Ser mitológico sobrenatural com poderes malignos. Confunde-se com o conceito de demônio. 2. Entidade espiritual que se apresenta levianamente, de forma perturbativa.
Desdobramento - Liberação do espírito sem o desencarne; ele vagueia num domínio externo ao material, podendo se projetar em outros lugares. Liberto momentaneamente dos vínculos corpóreos o espírito tem poderes até de visitar o domínio dos desencarnados, dependendo do grau de liberação. Envolve a bilocação e a Ubiquidade.
Desencarnação ou desencarne - Trespasse, liberação do Espírito de forma definitiva em relação ao corpo somático. Morte.
Desmaterialização - De dupla natureza, é o fenômeno ectoplásmico em que o Espírito dito materializado se desfaz, bem como o processo de desintegração de um corpo material.
Desprendimento - É a liberação do Espírito rompendo os vínculos com seu corpo somático ou, deixando-o por uma tênue ligação, que define a "morte clínica aparente".
Deus - (do latim: deus). Ser Supremo, Agente Estruturador do Universo estabelecendo suas leis de criação. Inconcebível à mente humana, encontra uma série enorme de correntes que o caracterizam sob seus aspectos mais simples de compreensão.
Deuses - 1. Seres sobrenaturais simbolizados por Espíritos manifestantes e ou Entidades que tenham determinados poderes. 2. Componentes fantásticos de cortes celestiais definidas pela mitologia.
Dogma - (do gr. dogma ). Fundamento religioso que não se discute. Princípio de fé e crença.
Dogmatismo - (de dogma). Linha filosófica a qual admite a crença como princípio doutrinário.
Dogmatizador - Pregador de dogmas.
Ectoplasma - (do grego: ektos - envolvente: plasma - coisa modelada). Parte periférica do citoplasma, envolvente do protoplasma na célula orgânica. Essência da qual é tirada a energia essencial à realização dos fenômenos mediúnicos de efeitos físicos. Segundo Cromwell Varley, informação esta prestada por uma aparição a partir do médium Dunglas Home.
Eflúvios - (do latim: efluvium). Emissão energética ou emanação invisível que se desprende de um fluido; efluência, exalação. É usado para definir a energia emanada das radiações mesmerianas e outras similares. Os primitivos pesquisadores tinham a impressão errada de que essa energia era de origem fluídica, por desconhecerem o que ia além da matéria. O termo correto seria bioenergia radiante ou quântica.
Encarnação - (do latim: incarnatio - encarne). 1. Ato ou efeito de se pôr na carne. 2. Nascimento. 3. Processo de existência terrena de um Espírito preso ao seu corpo somático.
Entidade - (do latim escolástico: entitas - essência do ser). Diz-se do Espírito desencarnado.
Errante - (do latim: errantis - que erra, vagante). Diz-se do Espírito que vaga indistintamente ou que se encontra na Erraticidade.
Erraticidade - (do latim: erratus + sufixo). Lugar espiritual dos que aguardam reencarnação.
Espírita - (do francês: spirite). Neologismo criado por A. Kardec para definir os adeptos da doutrina por ele codificada.
Espiritismo - (do fr. Spiritisme). Doutrina codificada por Allan Kardec a partir de mensagens mediúnicas ditadas por Entidades ditas desencarnadas e que tem como base a intercomunicabilidade com os mortos, ditos "não encarnados", bem como, aceita a palingênese ou reencarnação. A pessoa se salva pelos seus atos bons e se perde pelos maus.
Estigma - (do gr. stigma - sinal, marca). São marcas que aparecem no médium após um transe.
Evocação - (do latim: evocationem). Ato de chamar ou pedir a presença de uma Entidade.
Evolução - (do latim: evolutionem). 1. Progresso moral e/ou intelectual de cada um. 2. Melhoramento de seu estado espiritual.
Expiação (resgate) - (do latim: expiationem). Processo pelo qual cada um se redime de suas faltas e erros passados.
Extra-sensorial - Tudo o que não ocorre por via dos sensórios, ou seja, dos sentidos.
Faculdade (paranormal) - (do latim: facultatis). Dom individual inato ou adquirido por meio de práticas especializadas. Incluem-se nas faculdades: a mediunidade, a sensibilidade parestésica, as percepções extra-sensoriais e os dotes paranormais.
Fantasma - (do gr. phantasma). Espírito desencarnado que se apresenta aos encarnados.
- (do latim: fide - fiel). 1. Uma das três virtudes teologais. Crença, confiança sob forma religiosa, nos poderes superiores da Criação. 2. Convicção doutrinária.
Fenômenos anímicos - São aqueles que só dependem do dote do sensitivo, encarnado, e de suas energias biopsíquicas. Também são ditos fenômenos psíquicos.
Fenômenos espiríticos - Também chamados mediúnicos. Produzidos por desencarnados.
Fenômenos mediúnicos - Assim chamados porque dependem de um intermediário, encarnado, para servir de modo de comunicação com o desencarnado. São os que se caracterizam pela presença de uma Entidade espiritual não encarnada.
Fenômenos paranormais - São os que fogem ao domínio das ciências clássicas e envolvem um influência psíquica ou uma atuação espiritual e que, como tal, não se consideram anormais.
Fio de prata - Liame perispiritual que une o espírito encarnado a seu corpo, também chamado de "soma". Segundo os videntes, ele é elástico absoluto, afigura-se prateado e denota seu íntimo ligamento anímico. Prendendo o Espírito ao corpo, ele define o desencarne com seu rompimento. Os registros são baseados em informes.
Fogo fátuo - Emanação ectoplásmica de um cadáver que, à noite ou no escuro, é visível, pela luminosidade provocada com a queima do fósforo ectoplásmico em presença do oxigênio atmosférico. O fogo fátuo é uma demonstração de que um cadáver animal libera ectoplasma.
Fonística - (italianismo). Estudo da mediunidade psicofônica. Correlação com a psicografia e a tiptologia.
Guia - (de guiar). Espírito protetor que acompanha cada pessoa encarnada, ajudando-a.
Hebemediunidade - Mediunidade na infância.
Imunidades físicas - Propriedades adquiridas durante o transe nas quais o organismo adquire uma resistência anormal, adquirindo invulnerabilidades a agentes externos capazes de ferir o sensitivo em outras circunstâncias.
Inferno - (do latim: avernus). 1. Estado d'alma de agitação a que é levado o Espírito voltado para a prática do mal, empedernido e sem sentimentos. 2. Local, segundo o Cristianismo, para onde vão as almas penadas que renegaram os princípios religiosos. 3. Pela concepção de Dante Alighieri, lugar administrado por Satanás, onde ferve uma caldeira eterna, de chamas e suplícios.
Kardecismo - (neologismo, de Kardec). Doutrina ditada pelos Espíritos (desencarnados) e codificada por Allan Kardec, contida em cinco livros básicos e tendo como principal fundamento a reencarnação e a intercomunicabilidade com o domínio espiritual. Espiritismo.
Kardequiano - Referente a Kardec.
Kirliangrafia - Técnica fotográfica aperfeiçoada por Kirlian, que permite obter imagens das radiações bioenergéticas ou orgânicas, ditas "efeito corona biológico" e estudá-las pelas variações que sofre em decorrência do estado psíquico da pessoa.
Manifestação - (do latim: manifestare). Ato ou efeito de um espírito demonstrar sua presença.
Mediunidade - (de médium + suf.). 1. A capacidade de um paranormal de se comunicar com os desencarnados. 2. Dom ou dote específico dos médiuns.
Mensagem - (latim pop. missus - remessa).Denominação comum dada às comunicações mediúnicas, geralmente escritas (psicografia) ou faladas (psicofonia).
Metapsíquica - (do gr. meta - além + psikê - alma + suf.). Ciência estabelecida e estruturada por Charles Richet, destinada a estudar os fenômenos que transcendiam à Psicologia e que fugiam ao domínio físico da ciência dita materialista. Sobre este assunto, seu autor escreveu um tratado que, até a 15ª edição sofreu várias modificações. Inicialmente, de cunho materialista, admitia que todo fenômeno procedia do poder psíquico do seu sujet, ou seja, daquele que tinha essa capacidade. Assim, classificou os fenômenos ditos metapsíquicos em dois grupos, os objetivos, onde a ação se fazia sentir sobre objetos, como levitação, transportes, etc., e subjetivos, os que não atuavam nos ditos objetos, como telepatia, desdobramento e outros.
Posteriormente, estudando os fenômenos ditos espiríticos, reformulou seu ponto de vista e passou a admitir os mediúnicos, preocupando-se sobremodo com os ectoplásmicos. Numa conferência de despedida da cátedra da Universidade de Sorbone, ele se declarou simpatizante da doutrina espírita, o que foi o suficiente para que seus seguidores laicos abominassem seu trabalho e, sob influência da escola metapsiquista alemã, propusessem a substituição da Metapsíquica, para eles comprometida com uma doutrina religiosa, pela Parapsicologia.
Milagre - (do latim: miraculum - admirar). 1. Acontecimento considerado sobrenatural, contrário às leis da natureza. É atribuído a um Ente superdotado com poderes superiores e estranhos ao domínio comum dos demais. 2. Efeito onde a causa escapa à razão, ditos milagres da natureza. 3. Algo maravilhoso em seu gênero.
Morte - (do latim: mors). Conceito correlato com o trespasse ou final de vida terrena. Para os materialistas, o fim da existência, para os espiritualistas, momento em que o espírito se separa do corpo, deixando-o em estado cadavérico.
Mundo invisível - 1. O mesmo que Além túmulo, mundo espiritual, mundo astral, mundo parapsíquico. 2. Domínio de existência da vida espiritual ou dos agentes estruturadores cósmicos.
Obsessão - (do latim: obsessionis - o cerco). 1. Idéia fixa. Impertinência excessiva. Idéia de perseguição. 2. Perturbação provocada por agentes externos.
Obsessão espiritual - Também dita obsidiação, é causada por uma Entidade espiritual. Segundo Allan Kardec, classificam-se em quatro grupos que se seguem.
Obsessão simples - Diz-se da mais elementar forma de obsidiação em que o Espírito se intromete no campo de ação do médium, influindo-o psiquicamente e provocando perturbações. O desejo do obsessor é o de que o médium só se deixe envolver por ele.
Obsessão física - Obsidiação em que o espírito usa de recursos físicos e fenômenos como ruídos que perturbem o médium sempre com o fito de chamar-lhe a atenção para sua mediunidade.
Obsessão por fascinação - É o pior dos tipos de obsidiação e mais perigoso de todos, pois o obsidiante se aproveita do grande grau de vaidade do médium, induzindo-lhe idéias de grandeza que o fascine e façam-no se ter como o maior e mais sábio de todos. O médium se deixa envolver por causa de seu fraco caráter e desejo de que, de fato, seja verdade aquilo que lhe seja dito pelo fascinador.
Obsessão por subjugação - É vulgarmente chamada de possessão e o médium dominado por ela é dito possesso. Trata-se do caso mais profundo de obsidiação, pois o médium fica inteiramente envolvido pelas radiações espirituais da Entidade ou Entidades que o cerquem. A subjugação só não chega a ser total porque o Espírito não consegue obrigar o atuado a romper os liames da sua moral (caso idêntico na hipnose), ou seja, não é capaz de levar a pessoa a cometer atos que seus princípios não permitam. Tudo indica que a reação do inconsciente da vítima bloqueia a ação de tais atos.
Este processo pode ser meramente moral, quando o Espírito leva o atuado a tomar resoluções que o comprometam moralmente, com fito desmoralizante, a fim de que a sociedade o tenha como mentecapto; pode, ainda, ser corporal, quando atua sobre o organismo, definhando-o, fazendo praticar gestos e movimentos involuntários estranhos, enfim, adequando a dependência meramente ao funcionamento do corpo.
Quebranto - (de quebrantar). Também dito mau olhado, são vibrações mentais transmitidas pela visão, capazes de atuar sobre pessoas, animais e vegetais.
Reencarnação - ( De: re - pref. repetição + encarnação). 1. Processo de repetição encarnatória. 1. Fenômeno baseado na lei de que todos eles sejam repetitivos, que admite que um Espírito possa ter várias encarnações distintas, ou seja, nascer sucessivamente em corpos diferentes, trazendo consigo sua individualização.
Regeneração - (do latim: regeneratio). Ao pé da letra, o termo significa "tornar a gerar", contudo, no sentido literal, o verbo regenerar significa "dar vida nova" o que permite usar o termo como reformulação de comportamento. Recuperação moral dos costumes.
Sobrenatural - 1. Acima do natural, o que não se explica pela apreciação da natureza. 2. Diz-se das ocorrências paranormais, embora seja uma impropriedade.
Sonhos - (do latim: somnium - o que ocorre durante o sono). Seqüência de fenômenos psíquicos que ocorre durante o sono atribuída a uma excitação orgânica transmitida ao cérebro e capaz de fazê-lo vibrar, produzindo ou criando imagens correlatas com a excitação. É, ainda, um dos grandes mistérios da psikê. Sabe-se que se sonha. Eis tudo. Por vezes, lembra-se do que se sonhou, porém, na maioria dos casos, a lembrança não o retém no consciente. Compreendem vários tipos, a saber: criações mentais, com pessoas mortas, com assuntos desconhecidos, memorizações pretéritas, premonitórios, reveladores, além dos abstratos.
Tempo - Na Espiritualidade, o conceito de tempo diverge do que se tem na Terra. Tem-se a sensação de que, em decorrência de terem a velocidade da luz, ou superior a ela, os Espíritos não sentem o nosso tempo solar. Relativamente ao conceito sideral, o tempo é um parâmetro de posição na expansão cósmica e, como tal, uma grandeza vetorial, isto é, orientada. Como tal, o tempo pode sofrer dilação decorrente do sistema galáctico. O tempo se confunde com a disposição sideral dos astros e define o grau de expansão do Universo, expansão esta criticada por alguns cientistas.
Transe - (do latim: transere - fazer passar). Estado paranormal em que o sensitivo inconsciente e o médium se apresentam durante o transcurso de um fenômeno
Umbral - (do latim: umbra - sombra). Definição do Espírito de André Luiz a respeito de uma região no domínio espiritual para onde vão os Espíritos ditos trevosos, ou seja, os que estão empedernidos por maus sentimentos.
Xenografia - (do gr. xenos - estrangeiro + graphos - escrita). Mediunidade aquisitiva através da qual o psicógrafo passa a escrever em um idioma totalmente desconhecido, quer usando letras dos alfabetos existentes, quer com recursos de símbolos devidamente estruturados.

19 abril 2008

151 ANOS DE "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"

Foi no dia 31 de março de 1848, portanto, há 160 anos, que, no vilarejo de Hydesville, que ficava perto da cidade de Rochester, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, ocorreram fenômenos que marcariam o início da era espiritualista para a humanidade.
Ali morava a família metodista Fox, composta de três filhas (Leah Fox, Margaret Fox e Katerine Fox), duas das quais viviam com os pais (Maggie e Kate); Leah era professora de música em Rochester. A família se estabeleceu na humilde casa desde 1847. No entanto, foi no ano seguinte que barulhos estranhos começaram a acontecer.
Esses ruídos misteriosos despertaram a curiosidade da pequena Kate, então com 11 anos, que decidiu manter um certo diálogo com os supostos ruídos, através de pancadas na parede. Com essa primitiva comunicação, ficou-se sabendo que o autor das pancadas era o espírito do vendedor ambulante Charles B. Rosma, que fora assassinado há cinco anos pelo antigo proprietário da casa e enterrado na adega. Utilizando-se do alfabeto combinado com o número de pancadas, a representar as letras, iniciou-se uma comunicação sistemática com os espíritos.
Na Europa, todavia, logo nos anos seguintes, tornou-se motivo de diversão e entretenimento o fenômeno que ficou conhecido como a dança das mesas, ou as chamadas mesas girantes, que atraíam a atenção da sociedade da época. E também provocados por esses desconhecidos seres invisíveis.
Em 1854, o respeitado cidadão francês Hipollyte Léon Denizard Rivail, professor, poliglota e autor de vários livros na área da educação, homem conhecido por sua análise metódica e ponderada dos fatos que lhe trouxessem, levado por amigos, tomou contato com os estranhos fenômenos.
Submetendo referidos fenômenos aos critérios científicos da observação imparcial, com análise criteriosa dos conteúdos trazidos por textos produzidos em diferentes países e por pessoas desconhecidas entre si, e, ao mesmo tempo, igualmente propondo perguntas de caráter geral dos conhecimentos humanos a tais seres invisíveis, concluiu pela existência racional dos Espíritos. E publicou, há 151 anos, em 18 de abril de 1857, a obra "O Livro dos Espíritos", utilizando-se do pseudônimo Allan Kardec.
Referida obra desdobrou-se nas demais que integram a chamada Codificação Espírita, organização dos ensinos e revelações trazidos pelos próprios espíritos; fez surgirem os adeptos do Espiritismo, palavra criada pelo próprio Kardec, em 1857; e que, por sua vez, fundaram as instituições espíritas que se espalham pelo planeta. A primeira comemorou 150 anos: a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada em 1º de abril de 1858.
Estes ensinos baseiam-se no Evangelho de Jesus e expurgam, da história da humanidade, a ignorância sobre a origem, natureza e destinação dos seres humanos: seres imortais com passagem temporária pelo planeta, em corpos de carne, em múltiplas existências (reencarnações). O principal perfil é a justiça, sendo única explicação para os extremos da condição humana, em todos os aspectos da experiência humana que se possam submeter tais extremos.
Com a Doutrina Espírita, perde-se a característica de misticismo até então dominante e fica sem lógica a tentativa de explicação dos espíritos como seres sobrenaturais, assim como o medo, indiferença ou desprezo que tais seres possam inspirar nos seres humanos do planeta.
Eles, os espíritos, somos nós mesmos. Ora habitamos um corpo de carne, ora dele estamos libertos, nas experiências necessárias e continuadas de aprendizado. Estão em toda parte, trabalham e estudam para progredir e aprender e nos procuram por que nossas vidas são solidárias. Afinal, a morte não destrói os laços de afeto ou de desafeto.
A data de 31 de março é histórica, pelo fenômeno de Hydesville e porque nesse dia, em 1869 (há 139 anos), Kardec retornava ao plano dos espíritos. Em 1º de abril, também: 150 anos da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. E nesse 2 de abril, comemora-se o aniversário de Chico Xavier, o maior médium de todos os tempos, que nasceu em 1910. Se você se inspirou, com tanta história, leia e estude "O Livro dos Espíritos".

08 março 2008

Frases de Allan Kardec

"A esperança e a caridade são uma consequencia da fé."
"A justiça consiste no respeito aos direitos de cada um."
"Os homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza."
"Só é inabalável a fé que pode enfrentar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade."
"Os males deste mundo estão em razão das necessidades fictícias que criais para vós mesmos."
"Não se pode ter, guia mais seguro, do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo."
"Nascer, Morrer, Renascer ainda e Progredir sem cessar, tal é a Lei."
"Não se aflija por antecipação, porquanto que a vida resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte."
"Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea."
"Na ausência dos fatos, a dúvida se justifica no homem ponderado."
"A cada nova existência, o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal." "Aquele que sabe limitar seus desejos e vê sem inveja o que está acima de si, poupa-se a muitas decepções desta vida."
"Toda a paixão que aproxima o homem da natureza animal, o distancia da natureza espiritual."
"O homem é assim o árbitro constante de sua própria sorte. Ele pode aliviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgraça dependem da sua vontade de fazer o bem."
"A verdadeira pureza não está apenas nos atos, mas também no pensamento, pois aquele que tem o coração puro nem sequer pensa no mal."
"Todo o sentimento que eleva o homem acima da natureza animal, anuncia a predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição."
"O homem é um Deus para os animais, como outrora os Espíritos foram deuses para os homens." "Depende do homem amenizar seus males e ser tão feliz quanto se pode ser sobre a Terra."
"A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros."
"O apego às coisa materiais é um sinal notório de inferioridade, porque quanto mais o homem se prende aos bens do mundo, menos compreende sua destinação."
"A lei natural traça ao homem o limite de suas necessidades, e quando ela a ultrapassa, é punido pelo sofrimento."
"O sinal mais característico da imperfeição do homem, é o seu interesse pessoal."
"O sábio, para ser feliz, olha abaixo de si e jamais acima, a não ser para elevar sua alma até o infinito."
"No intervalo das encarnações, aprendeis em uma hora o que vos exigiria anos sobre a vossa terra."
"Os obstáculos ao cumprimento da lei divina decorrem dos preconceitos sociais e não da lei civil."
"A felicidade dos Espíritos é sempre proporcional à sua elevação."
"Com suas paixões, o homem criou para si suplícios voluntários, e a Terra torna-se para ele um verdadeiro inferno."
"Toda pessoa que serve além do dever, encontrou o caminho para a verdadeira felicidade."
"Certos pais, é verdade, descuidam de seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que compete puni-los, e não aos filhos."
"É certo que, no bom sentido, a confiança nas próprias forças torna-nos capazes de realizar coisas materiais que não podemos fazer, quando duvidamos de nós mesmos."
"Deus colocou no coração do homem a regra de toda a verdadeira justiça, pelo desejo de cada um de ver seus direitos respeitados."
"Os bons espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorar. Os espíritos inferiores, com os homens viciosos ou que podem viciar-se. Daí seu apego, resultante da semelhança de sensações."
"Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo - mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam."
"O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte de todas as virtudes. Destruir um e desenvolver o outro, tal deve ser o objetivo de todos os esforços do homem, se quer assegurar sua felicidade neste mundo, tanto quanto no futuro."
"Com a inveja e o ciúme, não há calma nem repouso para aquele que está atacado desse mal: os objetos de sua cobiça, de seu ódio, de seu despeito, se levantam diante dele como fantasmas que não lhe dão nenhuma trégua e o perseguem até no sono."
"O sublime da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o próximo, sem oculta intenção."
"A paternidade é, sem contrapartida, uma missão; é ao mesmo tempo um dever muito grande e que obriga, mais do que o homem pensa, sua responsabilidade pelo futuro."
"Estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz."
"Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida, que Deus não pode anular segundo os caprichos de cada um. Mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas à fatalidade, a distancia é grande."
"O verdadeiro homem de bem é aquele que faz a outrem aquilo que queria que os outros lhe fizessem."
"Vosso espírito se elevará mais depressa se já progrediu em inteligência."
"Honrar o pai e a mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionar-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância."
"A natureza das vicitudes e das provas que suportamos pode, também, nos esclarecer sobre o que fomos e o que fizemos, como neste mundo julgamos os fatos de um culpado pelos castigos que lhe infringe a lei."
"A paixão está no excesso acrescentado à vontade, porque o princípio foi dado ao homem para o bem e as paixões podem levá-lo a grandes coisas, sendo o abuso que delas se faz que causa o mal."
"Os Espíritos, em se depurando pelas encarnações sucessivas, perdem o egoísmo, como perdem suas outras impurezas."
"O homem deve se resignar e suportar os males sem murmurar, se quer progredir."
"O meio mais eficaz de combater a predominância da natureza corporal, é praticando a abnegação corporal."
"A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer. Para crer, não basta ver, é necessário compreender."
"O progresso da humanidade tem seu princípio na aplicação da lei de justiça, de amor e de caridade."
"A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade."
"Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos."

16 fevereiro 2008

PROJETO SORRISO DE ESPERANÇA

O Espiritismo é uma doutrina da ação, ou seja, fazer o que em tese idealizamos. Se temos o dom da música se ela está entranhada em nossas veias, é porque temos o poder de transformar pela música.
E a música é um fabuloso elemento de transformação, e isto dentro das casas espíritas, nos hospitais, nos orfanatos, nos hospícios ou nos presídios, ou até dentro de nós mesmos.
Ficaremos imensamente gratificados com o apoio deste grupo ao tempo em que convidamos a todos fazerem visita no horário das 6:00 as 7:15 para cantar conosco e alegrar os nossos corações.

Você que é musico se junte a nós!

Contatos poderão ser feitos pelo e-mail: barbosasobrinho@uol.com.br , pelo site http://www.sorrisodeesperanca.bl10.com/ pelo celular: 83-9984.3828

Equipe do Projeto Sorriso de Esperança do Hospital Napoleão Laureano
wallace e Neifa - Segundas-Feiras;
Roberto (Tuareg`s) e Barbosa Sobrinho - Terças-Feiras;
Josimara e Edinho - Quartas-Feiras
Sidney e Maurílio (do Grupo Mistura Fina) - Quintas-Feiras
João Macedo, Charles Herbert e Fábio Robério (Grupo Pagode Legal) - Sextas-Feiras




10 fevereiro 2008


Reflexões de Carnaval

“EM FACE DOS DESCONCERTOS EMOCIONAIS QUE OS EXAGEROS FESTIVOS PRODUZEM NAS CRIATURAS MENOS CAUTELOSAS, HÁ UMA VERDADEIRA INFESTAÇÃO ESPIRITUAL PERTUBADORA DA SOCIEDADE TERRESTRE, QUANDO LEGIÕES DE ESPÍRITOS INFELIZES, OCIOSOS E PERVERSOS, SÃO ATRAÍDAS E SINCRONIZAM COM AS MENTES DESARVORADAS.”
Autor: Manoel P. MirandaPsicografia: Divaldo P. Franco.
Livro: “Entre os Dois Mundos” – pág. 61

“A FESTA É VESTÍGIO DA BARBÁRIE E DO PRIMITIVISMO AINDA REINANTES, E QUE UM DIA DESAPARECERÃO DA TERRA, QUANDO A ALEGRIA PURA, A JOVIALIDADE, A SATISFAÇÃO, O JÚBILO REAL SUBSTITUÍREM AS PAIXÕES DO PRAZER VIOLENTO E O HOMEM HOUVER DESPERTADO PARA A BELEZA, A ARTE, SEM AGRESSÃO NEM PROMISCUIDADE.”
Autor: Manoel P. MirandaPsicografia: Divaldo P. Franco.
Livro: “Nas Fronteiras da Loucura” – págs. 52 e 53

“O Espírita deve afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares. A verdadeira alegria não foge da temperança.
”Autor: André Luiz Psicografia: Waldo Vieira.
Livro: “Conduta Espírita”

10 janeiro 2008

ENESP 2008

Encontro Espírita da Paraíba no Carnaval
Com o tema central “Espiritismo: construindo diretrizes para a família, a vida e a paz”, a Federação Espírita Paraibana realizará o ENESP (Encontro Espírita da Paraíba), durante o período do Carnaval 2008. Será na sede da FEPb, em João Pessoa, e contará com a participação de Alberto Almeida, Frederico Menezes, Carlos Beto, José Batista Neto, José Raimundo de Lima, Anna Thereza, Marileuza Fernandes, Lúcia Souto, Josefa Vênus, Carlos Alberto Naco e Telmary Alves.
O ENESP, que inicia dia 2 de fevereiro, e segue até o dia 5, constará de palestras, seminários, recreação, vivências, atividades artísticas e o ENESPINHO, para crianças a partir de 7 anos. Além do tema central serão abordados assuntos como: Diálogo com os Espíritos? – Teoria e Prática/casos, O sentido da vida espiritual, O jovem e seu projeto de vida, Em defesa da vida, A conquista da paz e saúde espiritual, A família por dentro, A família saudável e o diálogo, Mediunidade com Jesus.
As inscrições podem ser feitas na sede da Federação Espírita Paraibana (av. Bento da Gama, 555, Torre – João Pessoa). Pode também fazer através de depósito bancário Banco do Brasil – C/C: 7696-1, agência 3502-5 e enviar comprovante para o fax (83) 3221-6878. E-mail:
fesppb@gmail.com Custa R$ 10,00 (para participante externo) e R$ 45,00 (com alojamento completo: café, almoço e jantar), sendo que este terá vagas limitadas.