Ser espírita é, antes de qualquer coisa, ser também ecumênico.
Quando Kardec diz que o Espiritismo tem por objetivo, além da nossa indelegável evolução espiritual, ajudar na formação de UMA NOVA SOCIEDADE ele não diz, em hipótese alguma, que devamos converter pessoas ao Espiritismo para que então, a partir daí, tenhamos um mundo maravilhoso.
O objetivo espírita é muito maior (maior mesmo!) que simplesmente converter pessoas. Na verdade, o espiritismo pretende cooperar na construção de uma sociedade igualitária, justa e fraterna, qualquer que seja a denominação religiosa do destinatário de nossas mensagens.
Eis, em síntese, a essência do conteúdo filosófico espírita.
Recordamo-nos, agora, de uma palavra essencialmente bíblica: ebenézer. Ebenézer é a expressão hebraica para “pedra de socorro”, uma pedra que foi colocada no chão pelo médium Samuel, entre as cidades de Mispa e Sem, após a vitória triunfante dos israelitas sobre os filisteus (I Samuel 7:7-17), ´marcando o território´ da vitória recém obtida.
O movimento espírita pode, hoje, bradar o mesmo que Samuel: após tantas pedradas de incompreensão das centenas de teólogos e religiosos do século XX acerca da Doutrina dos Espíritos, devemos dizer a nós mesmos: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Atualmente, as verdades espirituais podem ser debatidas sem subterfúgios e desculpas.
Neste sentido, a Doutrina dos Espíritas, neste mundo cada vez mais maluco e de respostas ´enlatadas´, tem sido também nossa pedra de socorro no caminho do progresso e de nossa vitória espiritual.
Matéria: Izozulo
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