Aperte o play para ouvir a mensagem

10 agosto 2012

Você não vê o Ar nem o Amor, mas Respira e Sente. Assim também é a Fé!


Li na Revista Época, “O Universo, Deus e Você”, onde uma pessoa denominada “ateu4ever” fez um comentário um tanto quanto radical que diz assim: “Eu recomendaria a todos que crêem em homem que anda sobre águas, em virgens que concebem por meio de anjos, parem e continuam virgens, aos que acreditam que mulheres foram criadas de costelas de homens e aos que acreditam que trombetas derrubam muralhas, além do dito cujo que abriu o mar vermelho com o cajado, e tantos outros absurdos, que vão ao hospício mais próximo”. Para que isto? Eu acredito em Deus acima de todas as coisas. Não tenho dúvida nenhuma de sua existência. Se não o vejo pessoalmente, o vejo em seus atos para comigo e a humanidade. Gente igual a este aí tem muita. Eu tenho um amigo que ainda adolescente foi morar na Inglaterra. Quando voltou, veio com estes papos de “ateu”. Pedi a ele que parasse com isto porque eu sabia que aquilo esse não era o verdadeiro pensamento dele. Eu não estava errado porque muitas e muitas vezes o vi falar: "ai meu Deus", quando estava em alguma situação atípica. Isto é uma prova de que ele acredita ou teme algo que vem do desconhecido, queira ele ou não. Tomara que ele mude de opinião, pois Deus aceita todos os pedidos, principalmente dos arrependidos. Se ele tiver algum problema que o esteja colocando em perigo que ele peça, mesmo que seja um milagre, porque pelo o que eu saiba só quem faz milagre é “Deus”. É como disse Millor Fernandes: “Os ateus têm um Deus em que nem eles acreditam”. Não sou evangélico, não carrego a Bíblia debaixo do braço, porém, tenho fé e acredito em um ser superior a tudo que existe. Peço sempre que Ele que me proteja, até mesmo quando estou tomando minha cervejinha, vendo meu futebolzinho, ouvindo meu Rock in Roll e, principalmente quando estou escrevendo aqui no Blog para que minhas palavras não descriminem e nem machuque ninguém.

O físico Lawrence Kraus, “ateu” de carteirinha, ao lado deStephen Hawking, afirma em uma entrevista que nosso universo surgiu do nada, que os milagres se tornaram absoletos e que Deus se tornou redundante. Para ele, tudo começou com uma partícula chamada de “Partícula de Deus”,batizada pelos cientistas de “Bóson de Higgs”, que esquentou tanto que sua explosão criou o chamado Big Bang há 13,7 bilhões de anos atrás de onde surgiu o universo e que Deus não tem nada a ver com isso. Só que também existem vários cientistas que acreditam na existência de Deus. Um deles é o pesquisador polonês Michael Keller ganhador de um dos mais cobiçados já dados em Nova York pela Fundação Templeton. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o mesmo Big Bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. Ele diz que “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?” Em poucas palavras, ela se define assim: “a ciência encontrou Deus”. Keller faz uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: “Quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele”. Nesse “buraco negro” entra Deus. O mais engraçado é que o físico Hawking, em um livro de 1988, sugere que a idéia de uma criação divina seria compatível com uma compreensão científica do Universo, dizendo que: "Se nós descobrirmos uma teoria completa será o triunfo definitivo da razão humana - pois então nós deveremos conhecer a mente de Deus”.

Tudo bem que os cientistas pesquisem, estudem, achem suas explicações para o inexplicável, mas para que colocar Deus no meio disso tudo? Ele quer convencer quem? Segundo uma pesquisa, 92% das pessoas acreditam em Deus ou algum tipo de "poder superior". Um dado interessante: a Grã-Bretanha é o país com a maior parcela de descrentes: 33% não acreditam em Deus nem em qualquer "poder superior". Está explicado o porquê do comportamento do meu amigo acima. Foi à convivência com “ateus”, nada de pensamento próprio.Cientistas sempre foram respeitados, como Charles Darwim, que disse: “Posso dizer-vos que a impossibilidade de considerar este magnífico universo, que contém o nosso “eu” consciente como obra do acaso, é para mim o principal argumento em favor da existência de Deus”. Eu sou leigo em assuntos científicos e, não estou criticando os cientistas pesquisadores que descobrem remédios para curas de doenças que antigamente eram dadas como incuráveis. Estou criticando aqueles que em vez de estarem ao lado da humanidade procurando a cura do câncer, ou na invenção da pílula da fome para o fim da miséria do mundo, ficam aí querendo provar a inexistência de um ser invisível aos olhos, mas sentido nos corações das pessoas. Ou será que eles acham que o acreditar da maioria não passa de uma histeria coletiva?Suponhamos que vocês provem que Deus não exista, o que vão ganhar com isso? Nada, pois nada mudará. Mas e se vocês chegarem à conclusão que Ele existe? Fiquem tranqüilos porque Ele os perdoará, pois com Ele não tem revanchismo. Ao contrário de nós humanos, é misericordioso. Está certo que você pode ser cético como o Senhor “ateu4ever”, mas, por favor, se não acredita, também não questione a existência de Deus na qual acreditamos. Você vê o ar? Vê o amor? Claro que não, mas com certeza respira e sente. Assim também é a Fé. Até a próxima.
 
 
Colaborador: Júnior madruga