Li na Revista Época, “O Universo, Deus e Você”, onde uma pessoa
denominada “ateu4ever” fez um comentário um tanto
quanto radical que diz assim: “Eu recomendaria a todos
que crêem em homem que anda sobre águas, em virgens que concebem por meio de
anjos, parem e continuam virgens, aos que acreditam que mulheres foram criadas
de costelas de homens e aos que acreditam que trombetas derrubam muralhas, além
do dito cujo que abriu o mar vermelho com o cajado, e tantos outros absurdos,
que vão ao hospício mais próximo”. Para que isto? Eu acredito em Deus acima
de todas as coisas. Não tenho dúvida nenhuma de sua existência. Se não o vejo
pessoalmente, o vejo em seus atos para comigo e a humanidade. Gente igual a este
aí tem muita. Eu tenho um amigo que ainda adolescente foi morar na Inglaterra.
Quando voltou, veio com estes papos de “ateu”. Pedi a ele que parasse com isto
porque eu sabia que aquilo esse não era o verdadeiro pensamento dele. Eu não estava errado porque muitas e muitas vezes o vi
falar: "ai meu Deus", quando estava em alguma
situação atípica. Isto é uma prova de que ele acredita ou teme algo que
vem do desconhecido, queira ele ou não. Tomara que ele mude de opinião, pois
Deus aceita todos os pedidos, principalmente dos arrependidos. Se ele tiver
algum problema que o esteja colocando em perigo que ele peça, mesmo que seja um
milagre, porque pelo o que eu saiba só quem faz milagre é “Deus”. É como disse
Millor Fernandes: “Os ateus têm um Deus em que nem
eles acreditam”. Não sou evangélico, não carrego a Bíblia debaixo do
braço, porém, tenho fé e acredito em um ser superior a tudo que existe. Peço
sempre que Ele que me proteja, até mesmo quando estou tomando minha cervejinha,
vendo meu futebolzinho, ouvindo meu Rock in Roll e, principalmente quando estou
escrevendo aqui no Blog para que minhas palavras não descriminem e nem machuque
ninguém.
O físico Lawrence Kraus, “ateu” de carteirinha, ao lado deStephen Hawking, afirma
em uma entrevista que nosso universo surgiu do nada, que os milagres se tornaram
absoletos e que Deus se tornou redundante. Para ele, tudo começou com uma
partícula chamada de “Partícula de Deus”,batizada pelos cientistas de “Bóson de Higgs”, que esquentou tanto que sua explosão
criou o chamado Big Bang há 13,7 bilhões de anos atrás de onde surgiu o universo
e que Deus não tem nada a ver com isso. Só que também existem vários
cientistas que acreditam na existência de Deus. Um deles é o pesquisador polonês
Michael Keller ganhador de um dos mais cobiçados já dados em Nova York pela
Fundação Templeton. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos
cientistas”: o mesmo Big Bang, a grande explosão de um átomo primordial que
teria originado tudo aquilo que compõe o universo. Ele diz que “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um
estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre
uma lei física que descreva esse processo”. E, em seguida, fustiga de
novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo
primordial?” Em poucas palavras, ela se define assim: “a ciência
encontrou Deus”. Keller faz uma comparação com a medicina, valendo-se do que se
chama diagnóstico por exclusão: “Quando uma doença não preenche os requisitos
para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa
de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há
perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós,
nele”. Nesse “buraco negro” entra Deus. O
mais engraçado é que o físico Hawking, em um livro de 1988, sugere que a idéia
de uma criação divina seria compatível com uma compreensão científica do
Universo, dizendo que: "Se nós descobrirmos uma
teoria completa será o triunfo definitivo da razão humana - pois então nós
deveremos conhecer a mente de Deus”.
Tudo bem que os cientistas
pesquisem, estudem, achem suas explicações para o inexplicável, mas para que
colocar Deus no meio disso tudo? Ele quer convencer quem? Segundo uma pesquisa,
92% das pessoas acreditam em Deus ou algum tipo de "poder superior". Um dado
interessante: a Grã-Bretanha é o país com a maior parcela de descrentes: 33% não
acreditam em Deus nem em qualquer "poder superior". Está explicado o porquê do comportamento do meu amigo acima.
Foi à convivência com “ateus”, nada de pensamento próprio.Cientistas
sempre foram respeitados, como Charles Darwim, que disse: “Posso dizer-vos que a impossibilidade de considerar este
magnífico universo, que contém o nosso “eu” consciente como obra do acaso, é
para mim o principal argumento em favor da existência de Deus”. Eu sou
leigo em assuntos científicos e, não estou criticando os cientistas
pesquisadores que descobrem remédios para curas de doenças que antigamente eram
dadas como incuráveis. Estou criticando aqueles que em vez de estarem ao lado da
humanidade procurando a cura do câncer, ou na invenção da pílula da fome para o
fim da miséria do mundo, ficam aí querendo provar a inexistência de um ser
invisível aos olhos, mas sentido nos corações das pessoas. Ou será que eles
acham que o acreditar da maioria não passa de uma histeria coletiva?Suponhamos que vocês provem que Deus não exista, o que vão
ganhar com isso? Nada, pois nada mudará. Mas e se vocês chegarem à conclusão que
Ele existe? Fiquem tranqüilos porque Ele os perdoará, pois com Ele não tem
revanchismo. Ao contrário de nós humanos, é misericordioso. Está certo
que você pode ser cético como o Senhor “ateu4ever”, mas, por favor, se não
acredita, também não questione a existência de Deus na qual acreditamos. Você vê o ar? Vê o amor? Claro que não, mas com certeza
respira e sente. Assim também é a Fé. Até a próxima.
Colaborador: Júnior madruga
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